quinta-feira, 5 de abril de 2007

OS DIRECTORES-GERAIS «ESPECIAIS»

Cão: Já reparaste no burburinho que estão a fazer por causa de um Director-Geral de Finanças?
Pincha: Não consigo compreender porque.

Cão: Será um super-homem que trabalha sozinho sem a colaboração dos seus subordinados?
Pincha:
Não sei, mas julgo que isso é impossível. Senão, como teria tempo de executar a totalidade do serviço de fiscalizar, informar, cobrar e controlar toda essa máquina burocrática e financeira? E para que existiriam os restantes funcionários? Será por isso que são excedentários?
Cão: Se calhar, os «manda-chuvas» acham que todos os outros funcionários são incompetentes.
Pincha:
De facto, agora, mais do que nunca, estão a passar um atestado de incompetência a todo o funcionalismo público. Com a lei da «mobilidade», qualquer um pode ser transferido de Ministério. E, depois, quando mais convém, não irão descobrir entre os «mobilizados» alguém especial para ser contratado a preço de ouro? Não seria a primeira vez!

Cão: Qual seria o vencimento que iriam dar a esse funcionário se aceitasse o cargo?
Pincha:
As simpatias são apenas para os estranhos. Com os «de casa» podemos nós bem. Senão, também o Presidente da República e o Primeiro-Ministro iriam pedir aumento de ordenado a fim de serem eficientes e eficazes tal como o tal Director «especial».

Cão: Provavelmente, como não melhoramos em quase nada desde 1974, e a economia, continua sempre «em baixa» seria bom «contratar» alguém que pusesse as finanças em ordem para conseguirmos sair da «cepa torra» ou da «fossa» em que nos vamos atolando cada vez mais.
Pincha:
Não estás a pensar no clone de Salazar pois não?

Cão: Adeus, antes que digas mais disparates.
Pincha:
Hoje é Quinta-feira e estamos a 1 de Março de 2007.

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